terça-feira, 27 de outubro de 2009



O COLETIVO DE TEATRO ALFENIM a partir deste Sábado, 31 DE OUTUBRO, abre a última temporada do espetáculo QUEBRA-QUILOS, no TEATRO ARIANO SUASSUNA, sempre aos SÁBADOS e DOMINGOS, a partir das 20h, até 29 de NOVEMBRO . As apresentações tem um limite público de 50 pessoas.

Sob a direção do dramaturgo Márcio Marciano, o espetáculo já foi visto por mais de 6 mil pessoas em todo o Brasil desde sua primeira apresentação em 2008. Para os que assistiram a primeira temporada, realizada na Piollin, há várias novidades para se ver em cena com a entrada de novos atores no elenco, e consequentemente, novos tons e novas cenas compõem o Quebra-quilos hoje.

Quebra-Quilos narra a história de duas mulheres que são tangidas do campo e obrigadas a procurar abrigo numa vila do sertão paraibano, nas proximidades de Campina Grande, em fins de 1874. Existem rumores de que os quebra-quilos, sediciosos que se opõem à implantação do sistema métrico decimal, preparam-se para invadir a feira da localidade com o intuito de destruir os padrões de aferição. Tropas da Guarda Nacional estão de prontidão. Mãe e filha serão testemunhas e vítimas da violência das autoridades locais contra os matutos revoltosos, que tentam comerciar na feira o produto de suas pequenas lavouras.

Elenco: Sôia Lira/Ana Marinho, Zezita Matos, Adriano Cabral, Daniel Araújo, Verônica Souza, Daniel Porpino e Fernanda Ferreira.

www.tratonacultura.blogspot.com
www.myspace.co/ m/calinabispo e
Av. Nego, 200, sla 108, Tambaú,
João Pessoa / PB. Cep. 58039-100
CONTATO: Calina Bispo
83 3512 6799 / 83 8710 3334

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Gestão e Produção Cultural com Romulo Avelar




GESTOR DO GRUPO GALPÃO DE TEATRO REALIZA MINISTRA CURSO SOBRE GESTÃO E PRODUÇÃO CULTURAL EM JOÃO PESSOA
Inscrições a preço promocional até 15 de outubro

Reconhecido atualmente como um dos mais importantes gestores culturais do país, o mineiro Romulo Avelar estará em João Pessoa no período de 28 a 31 de outubro para ministrar o curso “Gestão e Produção Cultural”, no SEBRAE. No dia 30, às 20h, Avelar estará lançando na Livraria Usina das Letras, na Usina Cultural Energisa, o livro “Avesso da Cena – Notas sobre Gestão e Produção Cultural”.

Este curso vem sendo realizado em todo o Brasil, e tem como público alvo produtores e gestores não apenas do teatro como também de outros segmentos artísticos. Esta é uma iniciativa da TRATO Assessoria e Produção Cultural em parceria com o SEBRAE, Energisa e FUNJOPE.

As inscrições já estão abertas e até 15 de outubro os interessados podem se inscrever a preço promocional pelo email trato.avessodacena@gmail.com ou pelo telefone 83 3512 6799. Vagas limitadas.

Sobre o Autor

Administrador formado pelas Faculdades Promove de Belo Horizonte. Produtor e gestor cultural, responsável pela produção e direção de diversos espetáculos musicais. Estudou na Ecoar, primeira escola de produção cultural criada no país, em 1990, no Rio de Janeiro.

Atuou em empresas como Fiat, MBR e Teatro Alterosa, e na área pública, como superintendente de cultura de Contagem – MG, diretor de promoção da Fundação Clóvis Salgado – Palácio das Artes de Belo Horizonte, assessor especial da secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e presidente da comissão Técnica de Análise de projetos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Desde 1998, tem ministrado cursos nas áreas de produção, gestão, planejamento, e marketing cultural, em várias cidades brasileiras. Atualmente, trabalha como assessor de planejamento do Grupo Galpão e do Grupo do Beco.

Serviço Curso:
O Quê:“Gestão e Produção Cultural” com Romulo Avelar
Onde: SEBRAE
Quando: de 28 a 31 de outubro
Inscrições: preço promocional até 15 de outubro pelo email trato.avessodacena@gmail.com ou pelo telefone 83 3512 6799.

Outras informações:
TRATO Assessoria e Produção Cultural
www.tratocultural.blogspot.com
www.myspace.com/calinabispo
Av. Nego, 200, sla 108, Tambaú
Cep. 58039-100
83 3512 6799
Contato: Calina Bispo
83 8710 3334
calinabispo.trato@gmail.com

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Esquentai Vossos Pandeiros Jacksonianos - Inscrições abertas para as oficinas



Aos 90 anos de aniversário de nascimento de Jackson do Pandeiro, a Associação Cultural e Recreativa Anjo Azul juntamente com a TRATO Assessoria e Produção Cultural, está recebendo inscrições para as oficinas de Teatro e Artes Plásticas, que serão realizadas em Alagoa Grande, com apoio do Governo Municipal.

A produção do projeto faz a última chamada para a oficina de Pandeiro, realizada em João Pessoa, no Centro Cultural do Terceiro Setor Thomás Mindelo, às quartas-feiras, a partir das 18h. O projeto tem patrocínio do Fundo de Incentivo à Cultura Lei Augusto do Anjos edital 2008.

Inscrições e outras informações sobre as oficinas, que são gratuitas, pelos telefones 83 3512 6799/8809 9663, ou pelos emails tratonacultura@gmail.com / augustafarias@hotmail.com .

O projeto será encerrado no mês de novembro, com uma grande festa em duas etapas, primeiro em Alagoa Grande e posteriormente em João Pessoa, onde serão apresentados os resultados dos três meses de oficinas e uma palestra sobre a vida e obra de Jackson do Pandeiro.

OFICINAS

ARTES PLÁSTICAS

Tem como objetivo promover o acesso as artes plásticas, como atividade que acolhe e interage diretamente jovens, adultos e melhor idade. A oficina Jacksoniano buscará representar a musicalidade do Rei do Ritmo através de telas e estandartes trabalhando cores, brilho e som. Acreditamos que assim vamos despertar, positivamente, as emoções pela arte de Jackson do Pandeiro.

OFICINEIRA: Dulce Abstrato
Artista plástica desde 1997 e oficineira desde 2007. Já participou de projetos com apoio do Ministério da Cultura e em OGN´s da cidade de João Pessoa. Através de Projeto do Ministério da Cultura ministrou oficinas na cidade de Itabuna-BA. Atuou como oficineira na ASTRAPA e Grupo de Mulheres Maria Quiteria, localizados no Centro Cultural Terceiro Setor Thomas Mindello.

MONTAGEM TEATRAL

Proporcionar aos alunos-atores uma vivência teatral completa, desde sua concepção, passando pela preparação do ator, construção da personagem, ética teatral, jogos dramáticos, improvisação, expressão corporal, caracaterização, cenografia, concepção de figurinos, música, linha temática de iluminação, pesquisa e experimentações práticas de grupo. A oficina culminará na montagem de uma performance teatral/musical intitulada “Rei do Ritmo” em comemoração aos 90 anos de Jackson do Pandeiro.

OFICINEIRO: Netto Ribeiro
Ator, performático e diretor, Netto Ribeiro é fundador do Ser Tão Teatro e atua na cena paraibana há 10 anos. Em 2003, conquistou o prêmio de Melhor ator no FESTGUAÇUI – ES. Idealizou, produziu e dirigiu o Projeto 15 Cultural,2006, que teve no repertorio os musicais “Vila Cazuza” e “Ópera do Chico”. Sua trajetória inclui trabalhos no teatro, na teledramaturgia, e em longa metragens como Canta Maria de Francisco Ramalho Junior.

Percussão (Pandeiro)

O pandeiro tem origem moura e é utilizado nos contextos erudito e popular. Jackson do Pandeiro é um dos maiores nomes da Música Brasileira e soube miscigenar sonoridades múltiplas, trazendo para nossos ouvidos as mais suingadas canções de nosso cancioneiro popular. Nossa oficina trabalhará ritmos brasileiros, fazendo uso do repertório de Jackson do Pandeiro, procurando desenvolver técnicas básicas para o aprendizado do pandeiro, buscando aliar teoria e prática em atividades de canto e execução instrumental.

OFICINEIRO: Ely Porto
Formado pela Universidade Federal da Paraíba e músico atuante no cenário artístico do estado, já desenvoleu projetos com Cabruêra, Escurinho& Labacé; Os Caba; Mestre Fuba; Cátia de França; Biliu de Campina; As Párea; La Gambiaja; Batuque Quebra-Quilos; Círculo de Tambores; Nação Maracahyba; Maíra Barros e Antônio Barros & Cecéu; ÔdeCasa; Anne Raelly. Composições e Participações em CDs: O Melhor Do Forró no Maior São João do Mundo e Heimatklange Sons da Terra com Cabruêra e As Parêa,XIII MpbSesc,O Som de Todas as Lutas com As Parêa.



OUTRAS INFORMAÇÕES
TRATO Assessoria e Produção Cultural
Av. Nego, 200, sala 108, Tambaú (Ed. Esquina 200),
CEP. 58039-100, João Pessoa / PB
83 – 3512 6799

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Em 2010 – VEREDA PELO NORDESTE


O espetáculo Vereda da Salvação, do grupo Ser Tão teatro vai circular pelo Nordeste com patrocínio da Petrobrás

O projeto “Vereda pelo Nordeste”, do grupo paraibano Ser Tão Teatro foi contemplado no Programa BR de Cultura. O projeto prevê a circulação do espetáculo “Vereda da Salvação” por três estados nordestinos (CE, BA, SE), sendo uma temporada de 3 apresentações nas capitais e uma apresentação no interior de cada estado visitado, totalizando 12 apresentações. A divulgação do resultado do edital Programa BR de Cultura aconteceu ontem, dia 27 de agosto, em coletiva de imprensa realizada na sede da Petrobrás Distribuidora na cidade do Rio de Janeiro. Christina Streva, diretora do grupo Ser Tão Teatro, esteve no evento e comenta sobre a importância desta premiação para o grupo paraibano: “ ser agraciado em um edital deste porte, só vem confirmar a relevância do trabalho contínuo que estamos desenvolvendo há 3 anos na Paraíba. Este reconhecimento nacional fortalece e dá visibilidade a classe artística paraibana e motiva a produção teatral da região”.

Todas as informações sobre esta seleção já estão disponíveis no site Petrobrás Distribuidora: www.br.com.br.

Sobre a peça

Apresentada inúmeras vezes na capital, mas também levada às cidades periféricas, inclusive ao sertão paraibano, Vereda da Salvação causou forte impacto por onde passou. Assistida por muitas pessoas que nunca haviam visto um espetáculo teatral antes, muito menos um clássico do teatro moderno brasileiro, a apresentação da peça foi sempre acompanhada de debates calorosos, que permitiram ao elenco e a direção constatarem como o espetáculo mexe com o povo nordestino, o os faz refletir sobre importantes questões da atual sociedade sertaneja brasileira que são tão bem abordadas na peça de Jorge Andrade. “Vereda da Salvação é uma peça que fala desse Brasil esquecido. O Brasil sertanejo presente ainda hoje no interior do Nordeste, nas cidades periféricas, de brasileiros que não tem qualquer acesso à cultura. É esse Brasil que o projeto também quer abraçar, levando o teatro Nordestino de qualidade, para os demais estados da região. Nesse sentido, o projeto promove o intercâmbio entre estados tão próximos, que podem desenvolver inúmeras atividades em parceria e que precisam se conhecer melhor para trocar mais e potencializar seus talentos”, afirma Streva.

Trajetória do grupo

O primeiro espetáculo do grupo foi o clássico “Vereda da Salvação”, de Jorge Andrade, que estreou em João Pessoa, em dezembro de 2007. Considerado o melhor espetáculo do ano pela crítica especializada, a peça foi contemplada pelo edital Jovens Artistas” do Ministério da Cultura – (MEC/SESu)” e já em sua primeira temporada foi agraciada com o "Prêmio Domingos Sérgio Batista de Destaque da Cultura Paraibana". Em 2008, o Ser Tão Teatro, idealizou e produziu a I MOSTRA DE TEATRO DE GRUPO, em parceria com o Departamento de Teatro da UPFB, a Fundação de Cultura de João Pessoa (Funjope), e o Núcleo do Teatro Universitário, trazendo para João Pessoa grupos de teatro de renome nacional, como o grupo Clowns de Shakespeare-RN. Ainda em 2008, o grupo foi convidado a integrar o Movimento LAPADA. O movimento tem como objetivo realizar trocas artísticas e fomentar a articulação entre grupos de teatro do nordeste é formado pelos grupos: Bagaceira (CE), Máquina (CE), Clowns de Shakespeare (RN), Estandarte (RN), Alfenim (PB), Piollin (PB) e Ser Tão Teatro (PB). Há dois anos a LAPADA vem organizando encontros e fortalecendo o intercâmbio entre esses coletivos. Em 2009, o Ser Tão Teatro foi contemplado no edital BNB de Cultura com o projeto “Vereda pelo Sertão” que possibilitou ao grupo circular com o espetáculo Vereda da Salvação por cidades do sertão paraibano como Cajazeiras, Souza, Alagoa Grande e Mari, ministrando oficinas e realizando debates. O Ser Tão Teatro foi também contemplado este ano pelo PROGRAMA ELETROBRÁS de CULTURA 2009 e, atualmente, está ensaiando a próxima montagem do grupo que será o espetáculo mambembe “Farsa da Boa Preguiça” de Ariano Suassuna, em parceria com o grupo potiguar “Clowns de Shakespeare”.

Contato: Renata Mora Assessora de Imprensa / produtora 83 8886 6799 /3512 6799

esquentai Vossos Pandeiros Jacksonianos


Projeto patrocinado pelo FIC tem início neste dia 31 em Alagoa Grande

Em 31 de agosto de 1909 nascia em Alagoa Grande, um dos maiores ritmistas do Brasil. Aos 90 anos de aniversário de nascimento de Jackson do Pandeiro, a Associação Cultural e Recreativa Anjo Azul juntamente com a TRATO Assessoria e Produção Cultural, inicia na cidade natal do Rei do Ritmo nesta segunda-feira, o projeto Esquentai Vossos Pandeiros Jacksonianos.

“Temos como principal objetivo aproximar a nova geração da produção cultural jacksoniana”, diz Ednamay Cirilo, coordenadora da Associação Anjo Azul. Como forma de estimular essa aproximação serão realizadas oficinas de teatro, música e artes visuais nas cidades de Alagoa Grande e João Pessoa.

“O projeto surgiu do anseio da Associação Anjo Azul em interligar as cidades de João Pessoa e Alagoa Grande através da obra de Jackson do Pandeiro, além de festejar a memória do grande mestre do ritmo”, observa Ednamay.

Segundo Renata Mora, coordenadora da TRATO Assessoria e Produção Cultural, as oficinas têm como público alvo artistas, estudantes e iniciantes em teatro, música e artes visuais. “Acreditamos que o contato de forma lúdica com as produções de Jackson do Pandeiro propiciará aos jovens a expansão dos conhecimentos e o interesse por buscar novas informações”, diz.

O projeto será encerrado no mês de novembro, com uma grande festa em duas etapas, primeiro em Alagoa Grande e posteriormente em João Pessoa, onde serão apresentados os resultados dos três meses de oficinas e uma palestra sobre a vida e obra de Jackson do Pandeiro.

OFICINAS

ARTES PLÁSTICAS

Tem como objetivo promover o acesso as artes plásticas, como atividade que acolhe e interage diretamente jovens, adultos e melhor idade. A oficina Jacksoniano buscará representar a musicalidade do Rei do Ritmo através de telas e estandartes trabalhando cores, brilho e som. Acreditamos que assim vamos despertar, positivamente, as emoções pela arte de Jackson do Pandeiro.

OFICINEIRA: Dulce Abstrato
Artista plástica desde 1997 e oficineira desde 2007. Já participou de projetos com apoio do Ministério da Cultura e em OGN´s da cidade de João Pessoa. Através de Projeto do Ministério da Cultura ministrou oficinas na cidade de Itabuna-BA. Atuou como oficineira na ASTRAPA e Grupo de Mulheres Maria Quiteria, localizados no Centro Cultural Terceiro Setor Thomas Mindello.

MONTAGEM TEATRAL

Proporcionar aos alunos-atores uma vivência teatral completa, desde sua concepção, passando pela preparação do ator, construção da personagem, ética teatral, jogos dramáticos, improvisação, expressão corporal, caracaterização, cenografia, concepção de figurinos, música, linha temática de iluminação, pesquisa e experimentações práticas de grupo. A oficina culminará na montagem de uma performance teatral/musical intitulada “Rei do Ritmo” em comemoração aos 90 anos de Jackson do Pandeiro.

OFICINEIRO: Netto Ribeiro
Ator, performático e diretor, Netto Ribeiro é fundador do Ser Tão Teatro e atua na cena paraibana há 10 anos. Em 2003, conquistou o prêmio de Melhor ator no FESTGUAÇUI – ES. Idealizou, produziu e dirigiu o Projeto 15 Cultural,2006, que teve no repertorio os musicais “Vila Cazuza” e “Ópera do Chico”. Sua trajetória inclui trabalhos no teatro, na teledramaturgia, e em longa metragens como Canta Maria de Francisco Ramalho Junior.

Percussão (Pandeiro)

O pandeiro tem origem moura e é utilizado nos contextos erudito e popular. Jackson do Pandeiro é um dos maiores nomes da Música Brasileira e soube miscigenar sonoridades múltiplas, trazendo para nossos ouvidos as mais suingadas canções de nosso cancioneiro popular. Nossa oficina trabalhará ritmos brasileiros, fazendo uso do repertório de Jackson do Pandeiro, procurando desenvolver técnicas básicas para o aprendizado do pandeiro, buscando aliar teoria e prática em atividades de canto e execução instrumental.

OFICINEIRO: Ely Porto
Formado pela Universidade Federal da Paraíba e músico atuante no cenário artístico do estado, já desenvoleu projetos com Cabruêra, Escurinho& Labacé; Os Caba; Mestre Fubá; Cátia de França; Biliu de Campina; As Párea; La Gambiaja; Batuque Quebra-Quilos; Círculo de Tambores; Nação Maracahyba; Maíra Barros e Antônio Barros & Cecéu; ÔdeCasa; Anne Raelly. Composições e Participações em CDs: O Melhor Do Forró no Maior São João do Mundo e Heimatklange Sons da Terra com Cabruêra e As Parêa,XIII MpbSesc,O Som de Todas as Lutas com As Parêa.

O projeto foi contemplado no edital 2008 do Fundo de Incentivo a Cultura Lei Augusto dos Anjos (FIC).

MONÓLOGO "Os malefícios do fumo"


DANIEL ARAÚJO RETOMA O MÓNOLOGO “OS MALES DO TABACO”
Espetáculo será apresentado em João Pessoa, Sousa e Campina Grande
O monólogo Os Males do Tabaco (Malefícios do Fumo), do escritor russo Anton
Tchekhov, é retomado pelo ator Daniel Araújo em cinco apresentações nos meses de
agosto e setembro.
As duas primeiras apresentações acontecem em João Pessoa, nesse sábado e domingo
(22 e 23), no Teatro Ednaldo do Egypto, a partir das 20h. Nos dias 27 e 28, Araújo
encena o clássico da dramaturgia mundial na cidade de Sousa, integrando a
programação do Centro Cultural do Banco do Nordeste. No dia 2 de setembro, Os
Males do Tabaco estará na programação do Palco Giratório em Campina Grande.
Para esta nova montagem, o ator Daniel Araújo, que encena esse texto desde 2004,
afirma ter feito novas mudanças na encenação, buscando, a partir de agora, uma
forma não dramática de apresentar as novas platéias o autor russo Anton Tchekhov.
“A minha intenção nesta nova montagem é tentar levar para encenação um pouco do
impacto que o Tchekhov causou com a inovação na forma dramática em suas peças
em fins do século XIX”, afirma o ator.
Anton Tchekhov foi um dos primeiros escritores que apontaram o esgotamento do
“drama burguês” para dar conta de determinados assuntos que não cabiam mais
dentro desta forma especifica de representação.
Mais adiante outros escritores (Antoine, Maiakovisk, Brecht, Beckett, etc.)
radicalizariam ainda mais a forma dramática buscando alternativas para os novos
assuntos, adequando-os por sua vez a uma nova forma de expressão.
“Minha intenção é alimentar a encenação com alguns recursos que Tchekhov aponta
no texto. Peter Szondi aponta em Tchekhov as primeiras transformações no texto para
uma nova forma, identifica a impossibilidade do diálogo e a reconfiguração da própria
forma dramática nas renuncias dos seus personagens, com suas ações cansadas e a
pouca ação cênica. É o peso do passado e a insatisfação com o presente que isolam os
personagens de Tchekhov".
SINOPSE DA PEÇA
A peça “Os malefícios do fumo” ou “Os Males do tabaco” foi escrita por Anton
Tchekhov em 1887, tendo recebido uma segunda versão 1904. Ficou por muito tempo
desconhecida pelo grande público, talvez por se tratar de um monólogo. “Os
Malefícios” constitui uma pequena obra prima da dramaturgica mundial e possui as
marcas típicas da poética tchekhoviana: a brevidade, a economia de procedimentos, a
linguagem despojada, irônica, o humor e o aprofundamento psicológico das
personagens.
Ivan Ivánovitch Niúkhin, homem casado, cuja esposa é dona de um pensionato de
mulheres, encontra-se sozinho num pequeno auditório, onde se prepara para proferir
uma palestra sobre os malefícios do fumo. Mal começa a conferência dispara a dizer
tolices e trivialidades. O desconforto psicológico e emocional do personagem é latente.
O tédio se instala e o texto parece caminhar para algum lugar. O pathos da consciência
da velhice e do fracasso permeia toda a peça.
O que era extremamente engraçado no início transforma-se no sentimento do
contrário. O histriônico professor acaba revelando a miséria escondida por trás da sua
aparência. Ivanovitch compartilha com os espectadores os dissabores de uma vida sem
sentido agravada por um casamento arruinado que o impede de ser livre.
O Autor
Anton Tchekhov (1860-1904) tornou-se conhecido como dramaturgo e contista. Seus
contos breves revolucionaram as formas narrativas da época e propiciaram modelos
para a prosa do século XX. Escritor de sucesso desde sua estréia nas páginas de revistas
satíricas e literárias no início da década de 1880, Tchekhov começou a dedicar-se à
dramaturgia em 1886.
Escreveu dramas (A Gaivota, O Cerejal) e comédias (Ivanov, Tio Vânia, As três irmãs),
que, encenados no Teatro de Arte de Moscou sob a direção de Kostantin Stanisláviski,
ensejaram ao célebre diretor teorias e métodos sobre a arte de representar.
A partir das apresentações do Teatro da Arte fora da Rússia, suas peças inovadoras
consagraram-se nos palcos do mundo e estabeleceram padrões para dramaturgia
contemporânea.
Sobre o ator e diretor
Daniel Araújo é natural de João Pessoa. É especialista em Representação Teatral pela
UFPB e mestre em Língua e Literatura Francesa pela USP. É professor de francês e
integra o Grupo de Teatro Alfenim, onde estreou o espetáculo Quebra-quilos.
Começou no teatro ainda estudante secundarista, onde contracenou a peça O Homem
da Vaca e o Poder da Fortuna em 1992. É também desta mesma época sua presença
no espetáculo Romeu e Julieta no Faroeste Caboclo.
Ainda na década de 90, integrou a Anarrieh Companhia de Teatro, onde encenou A
Estupidez do Quarto, Quixote – O hilariante e venturoso sonho, e na seqüência
protagonizou em francês, a peça A Lição, de Eugène Ionesco, marco do teatro do
absurdo.
Ficha técnica do Espetáculo:
Direção, adaptação e interpretação: Daniel Araújo
Cenário e Figurino: Maria Botelho
Produção: TRATO Assessoria Produção Cultural
Fotos: Adriano Franco

domingo, 16 de agosto de 2009

I Seminário sobre a cadeia Produtiva da Música Paraibana


Com o objetivo de identificar soluções criativas para o setor musical paraibano, será realizado na próxima segunda-feira (17), a partir das 14h, no SEBRAE João Pessoa, o I Seminário sobre a Cadeia Produtiva da Música.
Segundo Emy Porto, idealizador do seminário e produtor da TRATO Assessoria e Produção Cultural, a idéia é articular o maior número possível de pessoas que estejam envolvidas em toda a cadeia produtiva da música.
“Precisamos desenvolver ações que possibilitem produzir, distribuir e apresentar o produto musical com qualidade e eficiência, gerando maior visibilidade, promovendo o desenvolvimento econômico de micro e pequenos negócios e atividades ligadas à música”, enfatiza Emy Porto.
Nesta segunda-feira será apresentado o módulo – Produção Musical, primeiro de uma série que será realizada ao longo de 2009 e 2010.
“Para conseguir tal objetivo pretendemos promover um Fórum de debates entre músicos, produtores musicais (executivos e de eventos), professores, profissionais da cadeia produtiva musical (gravadoras, compositores, instrumentistas, arranjadores, regentes, interpretes, DJs etc.), patrocinadores e amantes da música”, diz Emy Porto.
Para este primeiro módulo, foram convidados o músico e produtor Arthur Pessoa (banda Cabruêra), a produtora executiva Fátima Amaral e a consultora do SEBRAE Gorete Cirino. Emy Porto, que também é professor da Unidade Acadêmica de Arte e Mídia da UFCG, completa a lista de palestrantes dessa segunda-feira.
A realização é uma parceria entre Sebrae JP, UFCG (Arte e Mídia) e TRATO Assessoria e Produção Cultural. As inscrições são gratuitas.
Confira a programação completa
I SEMINARIO SOBRE A CADEIA PRODUTIVA DA MÚSICA PARAIBANA
MÓDULO I (PRODUÇÃO MUSICAL)
17 DE AGOSTO de 2009
LOCAL: Sala Rosa do Centro de Educação do Sebrae - 1 andar do Shopping Sebrae
14h – Inscrição e abertura dos trabalhos
15h – Palestra: FAÇA VOCÊ MESMO! CAMINHOS DA PRODUÇÃO INDEPENDENTE – Palestrante: Arthur Pessoa
16h – Palestra: PRODUÇÃO EXECUTIVA DE SHOWS, UM DESAFIO! – Palestrante: Fátima Amaral
18h coffee break...
19h - Palestra: A UNIÃO FAZ A PRODUÇÃO. Palestrante: Emy Porto

20h - Gorete Cirino - Como participar de Rodada de Negócios - Consultora do SEBRAE
Realização:
Sebrae JP, UFCG (Arte e Mídia) e TRATO Assessoria e Produção cultural.
Sobre os palestrantes
ARTHUR PESSOA (Vocalista da Banda Cabruêra/PB - Produtor Independente). Músico, Produtor Cultural, fundou o grupo Cabruêra em 1998, gravou três CDs que foram lançados no Brasil e no exterior, participou de festivais em diversos países da Europa e do Brasil. Aprovou projetos em editais como: BNB Cultural, Petrobras, MINC, Itau Cultural, FIC, POPKOOM, entre outros. Curador da área de música do Festival de Inverno de Campina Grande e do Encontro para a Nova Consciência, atualmente está produzindo o quarto cd da Cabruêra com patrocínio da Petrobras Cultural e executando projeto aprovado no FIC para formação de uma plataforma de exportação da música paraibana.
FÁTIMA AMARAL (Produtora Executiva – Música). Assistente de Produção na TV Globo Rio de Janeiro, TV Manchete, Produtora de Divulgação, Produtora Executiva de Shows SESC Pompéia. São Paulo, Produtora de Exposição, Equipe de Criação Comerciais de TV, Agência de Propaganda O&M, Produtora de Eventos, Produtora de Exposição e dos Programas da Giga TV, Produtora Executiva de Show de Lançamento de CD de vários compositores e cantores paraibanos.
EMY PÔRTO (Professor da Unidade Acadêmica de Arte e Mídia – UFCG). Produtor e músico; membro fundador de vários grupos musicais locais, como: Cabruêra, As Parêa, LaGambiaja, Batuque Quebra-Quilos e Tamborete. Atualmente, pesquisa sobre a cadeia produtiva da música.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

PARCERIA INÉDITA NO NORDESTE TEM COMO OBJETIVO A MONTAGEM DA PEÇA “FARSA DA BOA PREGUIÇA”, DE ARIANO SUASSUNA




Espetáculo será a segunda montagem do grupo paraibano Ser Tão Teatro, único no Nordeste contemplado no edital Programa Eletrobrás de Cultura 2009. A aprovação inclui ainda a circulação da peça.

A “Farsa...”, é um espetáculo mambembe, com música ao vivo, elementos circenses, uso de máscaras e de bonecos. Irá circular em praças públicas por cinco estados nordestinos (PB, PE, CE, RN e AL), totalizando 15 apresentações gratuitas, divididas entre as capitais e mais 10 outras cidades dos estados citados.

Para a montagem da Farsa da Boa Preguiça, o jovem grupo Ser Tão convidou o renomado Coletivo potiguar para uma experiência inédita de compartilhamento estético entre dois grupos nordestinos de teatro de pesquisa: o grupo Clowns de Shakespeare, do Rio Grande do Norte, que tem mais de 15 anos de pesquisa e dezenas de prêmios nacionais, incluindo o Prêmio Femsa Coca Cola de Teatro Infantil com “Fábulas”.

A produção executiva do projeto “Farsa da Boa Preguiça” é assinada pela TRATO Assessoria e Produção Cultural.

Segue a entrevistas com os diretores: Christina Streva & Fernando Yamamoto:


Christina Streva é diretora teatral, produtora e coordenadora de Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro- UNIRIO. Fundadora do Coletivo Ser Tão Teatro, Streva traduziu, escreveu e dirigiu espetáculos teatrais tanto no Brasil quanto no exterior. Dentre eles estão : A Farsa do poder ( 2008), Vereda da Salvação ( 2007), Nunca Treze à mesa ( 2005), Taj Mahal ( 2004), Cenas de uma Execução (2001), etc. Scholar da Fundação Fullbright, Streva é graduada em direção Teatral pela Lawrence University ( 1996) nos Estados Unidos e Mestre em Teatro pela UNIRIO. Atualmente é professora do Departamento de Interpretação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
TRATO - Como é sair de uma tonalidade trágica do fanatismo religioso como o Vereda da Salvação para uma tonalidade colorida do folclore nordestino e da obra de Ariano Suassuna?

Christina Streva - A primeira coisa que chamou minha atenção quando recém chegada à Paraíba foi a questão da religiosidade. A forma como a religião, um direito privado e individual, invade o espaço público sem pedir licença, nas rádios, nos shoppings, nos consultórios, nos discursos evangélicos presentes por todos os lados etc. Realmente me incomodava muito. Esse incomodo se traduziu no desejo de abordar, através de Vereda da Salvação, o perigo de uma religiosidade exacerbada e invasiva. Com o tempo, fui descobrindo um outro aspecto muito mais rico e interessante da religiosidade nordestina. O seu lado mitológico, folclórico e alegre, que mistura homens e deuses nessa tradição tão rica e viva da cultura popular. Explorar e descobrir esse universo através da Farsa da boa Preguiça, é voltar ao tema, mas agora utilizando outra lente.
TRATO - Após três anos de uma trajetória de sucesso na Paraíba, você voltou para o Rio de Janeiro. Por que este retorno? E como você esta conduzindo o grupo Ser Tão?
CS - A experiência de viver e lecionar na Paraíba foi extremamente rica e deixará marcas profundas tanto no minha arte como na minha vida. Porém eu já estava há três anos longe de casa, e algumas questões familiares começaram a pesar muito e exigir minha volta. A oportunidade surgiu através de um convite da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro para que eu assumisse a Coordenação de Cultura da UNIRIO, universidade na qual eu fiz meu Mestrado e dei aulas. No entanto, o grupo Ser Tão continua sendo o meu grupo, as pessoas que escolhi para trabalhar e desenvolver minha pesquisa artística. Essa relação não mudou. Nosso contato é diário, através da internet e do skype. E a cada dia descobrimos novas formas de manter acesa essa chama.
TRATO - O que representa essa aprovação na Eletrobrás para o teatro paraibano e para o próprio grupo Ser Tão?
CS - O Ser Tão é ainda um grupo em formação. A primeira montagem foi um grande desafio, o inicio, o engatinhar...O elenco é quase todo de estudantes da UFPB, e o tempo e a dedicação que se exigiu para a montagem de Vereda da Salvação foi uma superação de todos, uma mudança de atitude com relação ao oficio e a universidade. O fato de uma comissão de notório saber das Artes Cênicas ter reconhecido o trabalho desse grupo e selecionado o projeto em edital publico dentre centenas de projeto de todo o Brasil é agora a prova para todos nós de que trabalho e dedicação realmente compensam.
TRATO - Porque convidar o Clowns para fazer parte desse processo?
CS - Ao longo da minha vida, tive contato com diversos grupos de teatro. Porém, nenhum deles foi tão aberto ao dialogo, transparente e generoso como os Clowns. A aproximação dos dois grupos foi natural e gradual a partir de uma afinidade muito grande que se estabeleceu entre o Fernando Yamamoto e eu. Essa amizade acabou se alastrando para os dois grupos. As parcerias artísticas como a Primeira Mostra de Teatro de Grupo realizada pelo Ser Tão na Paraíba e com a presença dos Clowns e os encontros na Lapada só aumentaram o desejo de aprofundarmos essa troca humana e artística.
TRATO - O que você espera dessa parceria?
CS - O Clowns trás uma grande experiência nesse universo da cultura popular e da comicidade. Mas trás também o exemplo de um coletivo de resistência, que se mantém junto, apesar de todas as dificuldades, há mais de quinze anos, com um trabalho sério, constante, e sempre inovador. Para o Ser Tão será uma grande escola: a troca estética, mas também a chance de estar ao lado de um grupo que é um exemplo de vida e de relação com a arte.
TRATO - Edital aprovado. Contrato assinado. E agora?
CS - Agora é trabalhar! Os dois grupos chegam no Rio de Janeiro dia 01 de Dezembro e temos dois meses de intensivão na cidade. Em Fevereiro o trabalho de montagem do espetáculo continua em Natal e em Março partimos para as apresentações em quinze cidades do Nordeste, estreando na Paraíba.


Fernando Yamamoto é um dos fundadores do grupo Clowns de Shapespeare (RN). Dirigiu os espetáculos “Sonhos de uma noite de verão”, “Noite de Reis”, “Sonhos de uma noite só”, “Teste de Teca”, “Men Meet Woman”, “Picadinho Clowns”, “Mundo Barulho por Quase Nada”, “Roda Chico”, “O casamento do pequeno burguês” e “Fábulas”. É também ator e professor de teatro. É graduado em arquitetura e especialista em ensino de teatro pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
TRATO - De que forma começou a aproximação do Clowns com o Ser Tão?

Fernando Yamamoto - A aproximação entre os Clowns e Ser Tão se deu a partir do meu encontro com a Christina Streva em 2006, quando fomos debatedores da Mostra Paraibana de Teatro e Dança. Durante uma semana tivemos a oportunidade de discutir e trocar experiências a partir dos espetáculos que tínhamos que debater. Esse encontro gerou uma empatia imediata, tanto pessoal, quanto de afinidades estéticas. A partir de então, nossos grupos também começaram a se aproximar, principalmente n'A Lapada, que é um movimento de grupos do RN, CE e PB, que tem como foco principal gerar trocas artísticas entre esses grupos. Isso já gerou alguns frutos, como uma colaboração do Marco França, que é ator e diretor musical dos Clowns, no processo do Vereda, e com uma ida minha a João Pessoa no início deste ano, para fazermos um trabalho em cima do mesmo espetáculo.

TRATO - Me fala um pouco sobre essa experiência de dois grupos de teatro, de Estados e trajetórias diferentes (do ponto de vista de que o Clows já tem um repertório, experiência e anos de pesquisa de grupo e o Ser Tão um grupo jovem, inexperiente ainda mas com uma montagem importante como o vereda e que caminha pra sua segunda montagem) - enfim, essa troca, o que isso pode vir a representar para o teatro nordestino hoje, em meios há tantas discussões de coletividade, de trocas estéticas?

F Y - Estamos diante de um momento muito especial, que é a efetivação desta troca com a realização de um processo de montagem conjunto. Apesar da efervescência de ações de compartilhamento que vêm acontecendo em todo o país, experiências como esta, de realmente uma troca longa, na realização de uma montagem, ainda são raras. Tentando fazer uma mapeada, só consigo me lembrar de duas experiências mais recentes, que foram a montagem da intervenção cênica "A última palavra é a penúltima", em que o Teatro da Vertigem (SP) convidou os grupos Zikzira (MG) e Lot (Peru), e do espetáculo "Barco de Gelo", criação conjunta dos grupos XIX (SP) e Espanca! (MG). No Nordeste, ao menos na produção teatral mais recente, é uma iniciativa inédita.

TRATO -Além disso, que outros fatores contribuiram para essa parceria teatral entre os dois grupos?

FY -Pra nós, dos Clowns, é um momento de efetivar uma experiência que consolida a busca dos últimos anos: compartilhar experiências com outros grupos, e fortalecer o teatro de grupo do Nordeste. Acho que, com a Farsa da Boa Preguiça, andamos nestas duas direções de forma muito sólida.

TRATO
- O que você espera desta parceria?

FY - Acredito que este processo trará um crescimento enorme para os dois grupos. Apesar de já termos mais tempo de estrada e o Ser Tão ser um grupo em processo de consolidação - e acredito que este processo será um grande catalisador para eles -, no momento em que decidimos entrar neste trabalho, os dois grupos entram em condições de igualdade, cada um trazendo o que tem de melhor para esta troca. Além da minha direção em conjunto com a Christina, e do elenco conjunto, a música e a iluminação serão assinadas por integrantes do grupo, o Marco França e o Ronaldo Costa. São áreas muito fortes na nossa pesquisa, que acredito que poderemos contribuir muito para o processo. Por outro lado, o Ser Tão, além de toda força e visceralidade do trabalho dos seus atores, vêm com a experiência da direção da Christina. Assim, os dois grupos trazem o que têm de melhor. No momento em que o processo iniciar, deixamos de ser "nós" e "eles", e passamos a ser um só grupo para estes três meses de criação.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

“À ESPERA DO TREM DAS SETE” CHEGA A JOÃO PESSOA Peça investiga vida e obra do músico e compositor Raul Seixas

O Espetáculo "À Espera do Trem das 7", escrito e encenado pelo ator pernambucano Samuel Luna, será apresentado nos dias 3, 4 e 5 de Julho, no Cine Teatro Lima Penante, às 20hs.

A peça descreve a trajetória do cantor e compositor baiano de forma poética e musical ao levar o público a acompanhar a carreira conturbada do cantor. E é cantando a vida de Raul Seixas que este espetáculo segue em turnê pelo Brasil neste ano em que se completam 20 anos da morte do cantor, falecido em 21 de agosto de 1989.

O espetáculo se passa entre a hora da morte de Raul e a hora em que seu corpo foi encontrado. São apresentadas músicas que tiveram ligação com vida do compositor baiano, deixando de lado alguns sucessos, para lançar mão de músicas que deixam realmente transparecer a fragilidade e os conflitos vividos por Raul Seixas.



O objetivo é mostrar o Raul humano. Sofrido. Abandonado. Perdido no próprio sucesso. Fã de carteirinha do “Maluco Beleza”, Samuel Luna desde 1999 dedica-se aos estudos da obra de Raul Seixas. Com tanto tempo de investigação, o encenador diz que para escrever e montar a peça levou apenas uns dois meses.

Para encenar a peça, Samuel Luna, que também é músico, conta com a participação ao vivo do pianista Leonardo Siqueira.

Ficha técnica
Escrito e encenado por Samuel Luna
Teclado: Leonardo Siqueira
Produção: Laryssa Luna
Videografia: Nahsom Filmes

Serviço:
O Quê: “À espera do trem das 7 – Um espetáculo sobre a vida e obra de Raul Seixas”
Onde: Cine Teatro Lima Penante - Av. João Machado, 67 - Centro
Quando: 3, 4 e 5/7 (sexta, sábado e domingo)
Hora: 20h
Quanto: R$ 14,00 e R$ 7,00 (vendas a partir das 19h na bilheteria do local)

ACESSO AO CINE TEATRO LIMA PENANTE

Se você está indo pela primeira vez ao Cine Teatro Lima Penante dicas de acesso via ônibus:

Abaixo as linhas de ônibus sentido Epitácio Pessoa > Centro que passam na Av. João Machado e param ao lado do Cine Teatro Lima Penante.

5100 Circular
5110 Circular
1001 Bairro das Indústrias / Mandacaru

Para quem não é atendido por estas linhas acima citadas, pode ir até o Terminal de Integração e pegar qualquer um dos ônibus relacionados abaixo para descer na rua das Trincheiras, em frente ao NAC (Núcleo de Arte Contemporânea, ao lado da igreja de Lurdes), que divide o mesmo prédio com o Cine Teatro Lima Penante.

103 Distrito
105 Cidade dos Funcinários
113 Gramame;
116 Engenho Velho / Gramame
104 Bairro das Indústrias
108 Alto do Mateus
106 Jardim Planalto
115 Distrito
5120 Valentina
1518 Valentina
101 Grotão
102 Costa e Silva
107 José Américo
109 Rua do Rio
114 Grotão - Via Funcionários.

terça-feira, 23 de junho de 2009

espetáculo A FARSA DO PODER


O grupo de teatro Osfodiário, realizou no mês de junho de 2009 a primeira temporada no teatro Santa Roza. Com esta produção, a TRATO Assessoria e Produção Cultural, comemorou 1 ano atuando no mercado cultural de João Pessoa.

A supervisão do espetáculo é assinada pela diretora carioca Christina Streva. O elenco é formado pelos atores Daniel Porpino, Thardelly Lima, Dudha Moreira e Fabíola Morais.

Sobre a peça

A peça é uma livre adaptação da obra homônima do dramaturgo potiguar Racine Santos.

A divertida trama convida o público ao universo da comédia popular apresentando essas personagens presentes em qualquer cidade, seja numa capital ou num pequeno vilarejo do interior.

A peça leva ao riso mostrando o conturbado convívio de tipos populares, ao mesmo tempo em que provoca uma reflexão sobre as arbitrariedades presentes nas relações de poder da sociedade.

espetáculo ESPARRELA


O Grupo de Teatro Bigorna comemorou mais de 40 anos de atividade teatral na Paraíba, apresentando durante todo o mês de maio de 2009, sua mais nova montagem: o monólogo Esparrela, com texto, direção e atuação de Fernando Teixeira. Esparrela é como um limítrofe aos dois “eu”. É o encontro entre Arquimedes e Manoel. Sendo um espelho, este espetáculo nos revela a amplitude que o inconsciente humano encampa.

Os dois personagens são opostos, como define o ator e diretor. “O primeiro encontro de Arquimedes com Manoel – seu alter ego, não foi de medo do homem, mas sim, da segurança que ele demonstrou. Estava assim, ele diante de seu oposto, da sua problemática. O outro era o seu inferno, portava a força presa do seu ser”.

“Em sua Esparrela, Fernando Teixeira nos propõe um exercício de perceptivo calcado na imaginação. Nesse jogo, sabemos o tempo todo que está diante de nós o ator, desnudado de recursos e basicamente com seu corpo como instrumento de trabalho. Temos a plena noção de que a realidade concreta não se põe mais do que tablado, um tambor, e um ator, mas nesse espírito imaginativo apraz-se de tal maneira que, por vários momentos, os olho e os ouvidos insistem em convencer-nos de uma nova realidade, impondo-nos uma dúvida: será um homem isto que se coloca diante de nós?”, José Tonezzi – Professor Doutor do Departamento de Artes Cênicas da UFPB.

espetáculo VEREDA DA SALVAÇÃO


“Quando Vereda da Salvação, de Jorge Andrade, estreou em São Paulo, em 1964, ela foi abafada pelo Golpe Militar. Agora, quando Vereda... estréia em João Pessoa, em 2007, somos tomados como por um golpe no meio do estômago.

Trazer este texto à cena é um cometimento dos mais audazes, principalmente, depois de toda a história de suas montagens emblemáticas. Talvez um dos mais difíceis textos da nossa moderna dramaturgia, ele se envereda pelos caminhos de um grupo de agregados de uma fazenda, envolvidos pelo fanatismo ( com caras de Messianismo) de Joaquim. Mas não é só isso que o texto e esta nova montagem nos trazem: eles nos conduzem ao entendimento da desigualdade, do conflito social, da compaixão pelo sofrimento e pela dor de existir. Ele nos ensina, a ainda, que num mundo desigual, varado pelo valor da posse, ter braços para trabalhar não é o suficiente, pois não há terra para todo mundo. Inexplicavelmente.

Na Paraíba, essas Veredas fazem parte de nossa história recente. Fazem parte da dimensão daqueles que entendem o que é viver sempre empurrado pelo latifúndio e pelo grande proprietário. As veredas da salvação, seja lá para que caminhos apontem, seria aquelas em que todos pudessem ser iguais, com as devidas partes de cada latifúndio. As veredas da salvação são aquelas por onde trilhamos a descoberta do nosso próprio Ser-tão.”

Diógenes Maciel – novembro/2007

segunda-feira, 22 de junho de 2009

filme o SONHO de INACIM

O SONHO DE INACIM – O APRENDIZ DO PADRE ROLIM, nova realização de Eliézer Rolim, foi lançado no IV CINEPORT – Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa, que aconteceu entre os dias 1 e 10 de maio de 2009, em João Pessoa.

Rodado em 2006, em três diferentes cidades da Paraíba - Aparecida, Cajazeiras e João Pessoa – O SONHO DE INACIM reúne elenco nacional e paraibano, com nomes de destaque como José Wilker, José Dumont e como os paraibanos Marcélia Cartaxo, Zezita Matos, Gabriel Batistuta, Edílson Alves, Fernando Teixeira, Ravi Ramos, Cida Costa, entre outros. “O Sonho de Inacim” envolveu, entre equipe técnica, elenco e figurantes, mais de 300 Pessoas.

O filme, cuja avant-première na Paraíba aconteceu no respeitado Festival, com trilha sonora de Chico César, é o primeiro longa-metragem dirigido por Eliézer Rolim no audiovisual, após o curta-metragem Luzia e a Vaca Andorinha (2007) e o média-metragem Eu Sou o Servo Ibiapina (2000).