Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2010
Novas culturas e tecnologias são criadas para solucionar problemas, mas naturalmente acarretam e inserem novos. Os homens se desprendem das relações interpessoais e os gestos de afeto e carinho são realocados para realidades virtuais.
A sociedade contemporânea tem na comunicação e na informação seus principais meios de articulação. As relações sociais se processam com uma rapidez cada vez maior, o que requer das pessoas atitudes constantes de mudança na forma de ser, estar e interagir com o meio.
O intérprete-criador, Rodrigo Silbat, se propôs a investigar a associação entre a solidão e a procura de relações sexuais e afetivas, em destaque as amorosas, por meio das salas de bate-papo e dos sites de relacionamento disponíveis na internet. O advento e a multiplicação das possibilidades dos usos tecnológicos apontam para algumas alterações que transformam nossas experiências de corpo, pensamento, trabalho, espaço, tempo e sociabilidade. As interações na rede não se dão diretamente entre indivíduos, mas entre imagens, projeções de um corpo físico em pixels de uma câmera lenta, o que provoca a ausência de intimidade entre os homens, suscitando uma condição de isolamento corporal e afetivo. A sensação é de estar imerso em uma realidade outra, que toma toda a atenção e o aparato perceptivo configurando um espaço a ser explorado.
EM JOÃO PESSOA, AS APRESENTAÇÕES ACONTECERÃO NA CASA DE MUSICULTURA (CENTRO HISTÓRICO), NOS DIAS 19 E 20 DE NOVEMBRO, ÀS 19HS.
Ingressos: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia-entrada)
Ficha Técnica:
Concepção, Direção, Coreografia e Elenco: Rodrigo Silbat
Assistente de Direção: Anádria Rassyne
Orientação Dramatúrgica: Luana Menezes
Consultoria Coreográfia: Lara Machado
Consultoria em Performance: Naira Ciotti
Concepção Cenotécnica: Rodrigo Silbat, Ronaldo Costa, Arlindo Bezerra e Caju Oliveira
Desenho de Luz: Ronaldo Costa
Figurino: Rodrigo Silbat
Trilha Sonora: Flor de Manga
Imagem: Michel Heberton
Edição de Vídeo: Celso T. Diniz
Fotografia e Programação Visual: Brunno Martins
Assessoria de Imprensa: Herzog Comunicação e Assessoria
Produção Executiva: Arlindo Bezerra e Caju Oliveira
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
Essa Febre que Não Passa , dias 23 e 24 no Teatro Santa Roza
O Coletivo Angu de Teatro tem levado à cena obras de autores pernambucanos contemporâneos. Em “Essa febre...”, o grupo pernambucano faz uma adaptação para os palcos dos contos da escritora e jornalista Luce Pereira, propondo desta forma, uma obra carregada de dramaticidade e que se afirma como possante instrumento para discussão sobre o universo feminino.
Essa febre que não passa é a estréia de Luce Pereira como contista. Diz ela, no prefácio do livro, que "depois de muita insistência, abriu as suas portas para este mundo de criaturas impalpáveis, mas que batiam forte, batiam feito loucas, até que um dia, cansada de tanto barulho, as deixou entrar". É este universo que instiga o Coletivo Angu de Teatro a tornar palpável a existência de tais personagens nos palcos brasileiros.
São apenas mulheres em cena, seis ao todo: Ceronha Pontes, Hermila Guedes, Hilda Torres, Márcia Cruz, Mayra Waquim e Nínive Caldas. As atrizes interpretam personagens, ao mesmo tempo que inserem passagens de suas próprias histórias. Colocam o espectador em contato com seus universos e aqueles das mulheres que representam de modo a acentuar a fricção entre o universo ficcional e a realidade.
Essa Febre Que Não Passa - Coletivo Angu de Teatro
Quando: 23 e 24 de Julho, às 20h
Onde: Teatro Santa Roza
Ingressos: R$20 e R$10 (meia)
Essa febre que não passa é a estréia de Luce Pereira como contista. Diz ela, no prefácio do livro, que "depois de muita insistência, abriu as suas portas para este mundo de criaturas impalpáveis, mas que batiam forte, batiam feito loucas, até que um dia, cansada de tanto barulho, as deixou entrar". É este universo que instiga o Coletivo Angu de Teatro a tornar palpável a existência de tais personagens nos palcos brasileiros.
São apenas mulheres em cena, seis ao todo: Ceronha Pontes, Hermila Guedes, Hilda Torres, Márcia Cruz, Mayra Waquim e Nínive Caldas. As atrizes interpretam personagens, ao mesmo tempo que inserem passagens de suas próprias histórias. Colocam o espectador em contato com seus universos e aqueles das mulheres que representam de modo a acentuar a fricção entre o universo ficcional e a realidade.
Essa Febre Que Não Passa - Coletivo Angu de Teatro
Quando: 23 e 24 de Julho, às 20h
Onde: Teatro Santa Roza
Ingressos: R$20 e R$10 (meia)
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Essa Febre Que Não Passa
À primeira vista, o que liga os quadros de "Essa febre que não passa" são as tensões de mulheres em acertos de contas com o passado, com o presente e com o futuro. Criaturas em situações-limite, transbordando de afetos.
É a quarta montagem do Coletivo Angu de Teatro, depois de "Angu de sangue", texto de Marcelino Freire; "Ópera", texto de Newton Moreno e "Rasif – Mar que arrebenta", também texto de Freire. Desta vez cena é ocupada só por mulheres.
As atrizes Ceronha Pontes, Hermila Guedes, Hilda Torres, Márcia Cruz, Mayra Waquim e Nínive Caldas se desdobram em criaturas inventadas pela jornalista e escritora Luce Pereira.
O resultado é tocante, ora suave, ora irônico, ora cortante. Sempre belo. Dos 17 contos que compõem o livro homônimo, o Coletivo escolheu cinco para encenar: Clóvis, Nomes, Talvez já fosse tarde, Um tango com Frida Kahlo e Dora descompassada. Entre eles como uma liga orgânica, as passagens com breves depoimentos criados pelas próprias atrizes, sobre suas vidas pessoais: a relação com a irmã, com a velhice, com o mundo.
"Essa febre que não passa" tem uma comunicação fácil e contagiante. Tira o prosaico do cotidiano e nos fala de coisas muito caras que podem atingir a qualquer um, como dores de amores e separações. Os recalques voltam furiosos ou apaziguados com o tempo, mas não com o esquecimento. As feridas reabertas fazem tremer o corpo visível e o invisível também.
A montagem do Angu insiste em algumas características investigativas do coletivo, com o ator-narrador. Mas traz algumas variações, tem uma tonalidade mais feminina, às vezes mais frágil noutras de uma fortaleza insondável.
Os contos de Luce Pereira já expõem os nervos das personagens e cativam na sua aparente simplicidade. Dívidas de afeto com uma tia pouco afeita a carinhos são contabilizadas no conto "Talvez já fosse tarde". Um café com a irmã e a explosão de memórias, do desejo de crescer que não passou quando acabou a adolescência, em "Um tango com Frida Kahlo".
Enfim, um punhado de contos que percorrem estados de espírito. Pode predominar uma melancolia, mas todos inquietam e fazem pulsar vida em suas múltiplas possibilidades. De que é possível seguir em frente, de superação, de renúncia.
A direção foi muito feliz ao criar pequenos monólogos de passagem com depoimentos das atrizes sobre algo que tenha a ver com um dos contos. A montagem também forjou uma ligação entre personagens, mudando nomes, e fazendo referências a outras histórias.
A trilha sonora e direção musical são de Henrique Macedo que ajudar a expandir ou comprimir os tempos e dar as atmosferas dos contos.
No fundo Essa febre que não passa é um espetáculo sobre o amor, o amor idealizado que não tem correspondência na vida e precisa da morte, desse perigoso, frágil e obscuro sentimento que nos move ou imobiliza.
A encenação é toda feita de cuidados e detalhes que o espectador vai descobrindo aos poucos. E encantando-se cada vez mais.
* Texto de Ivana Moura
Daqui
Essa Febre Que Não Passa - Coletivo Angu de Teatro
Quando: 23 e 24 de Julho
Onde: Teatro Santa Roza
Ingressos: R$20 e R$10 (meia)
segunda-feira, 9 de maio de 2011
III MOSTRA DE TEATRO DE GRUPO
A III Mostra de Teatro de Grupo acontece de 23 à 28 de maio no Centro Histórico, a novidade deste ano é que será na rua
Nem bem chegou de turnê com o espetáculo “Flor de Macambira”, foram quase dois meses circulando por 10 cidades ribeirinhas do Rio São Francisco (PE, AL, SE, BA e MG), além das capitais Belo Horizonte e Rio de Janeiro, o Coletivo Ser Tão Teatro se lança em mais uma ação, desta vez de militância, ao realizar a III Mostra de Teatro de Grupo no período de 23 a 28 de maio no centro histórico de João Pessoa. Patrocinado pela Caixa Econômica Federal através do Programa Caixa Cultural e pelo Fundo Municipal de Cultura, esta edição será dedicada ao Teatro de Rua.
“A notável tendência nos últimos anos de valorização das experiências de teatro no espaço público e sua importância tanto para a formação dos atores quanto para a formação de platéia, nos motivou a criar esta edição especial de teatro de rua”, explica Christina Streva, coordenadora da Mostra e diretora artística do Ser Tão.
A programação é extensa. Serão apresentados seis espetáculos de importantes grupos do cenário teatral nacional, sendo três grupos paraibanos, um cearense e um paulistano. Além dos espetáculos, a Mostra promove também uma oficina, duas vivências, uma conferência e três mesas redondas. TODA A PROGRAMAÇÃO É GRATUITA!
Outra novidade desta edição é a presença de convidados de fora do Nordeste o que, segundo Christina, “permitirá ampliar o debate e conhecer realidades distintas da nossa”. A diretora observa ainda que o desafio do grupo para o futuro do evento é o de “conciliar essa desejável expansão, sem cair no freqüente erro de inchar a programação e prejudicar a qualidade do encontro que a Mostra vem conseguido promover”, conclui.
A ABERTURA DO EVENTO ACONTECE NO DIA 23 DE MAIO (SEGUNDA-FEIRA) COM A ESTRÉIA EM JOÃO PESSOA DO APLAUDIDO ESPETÁCULO “FLOR DE MACAMBIRA”, NOVA MONTAGEM DO GRUPO SER TÃO TEATRO. TODAS AS APRESENTAÇÕES SERÃO EM FRENTE À SEDE DO SER TÃO TEATRO, NO LARGO SÃO PEDRO GONÇALVES, CENTRO HISTÓRICO DE JOÃO PESSOA, SEMPRE ÀS 20H.
Além de “Flor...”, o evento conta ainda com dois espetáculos da Cia Carroça de Mamulengos (CE), “Histórias de Circo e Teatro” e “Felinda” e “Este Lado para cima – “Isto não é um espetáculo” da Brava Companhia, de São Paulo que completa a programação dos grupos convidados. Da Paraíba, além do grupo anfitrião, teremos também o espetáculo “Histórias de Sem Réis” do Coletivo Alfenim de Teatro e “Silêncio Total”, solo de Luiz Carlos Vasconcelos, do Piollin Grupo de Teatro.
Dois importantes nomes do cenário teatral nacional participarão da Mostra apresentando a Conferência: “Panorama de Teatro de Grupo no Brasil” - a pesquisadora, diretora e professora carioca Rosyane Trotta e o crítico e jornalista paulista Kill Abreu.
Segundo a pesquisadora alguns dos temas que serão colocados em pauta são os princípios que motivam o teatro de grupo, “desde seu surgimento; das dificuldades em se constituir como grupo; da relação entre o teatro de grupo e a renovação estética teatral; dos diferentes modos de configuração dos grupos; da questão da autoria e da coletivização da criação”, explica Rosyane.
Rosyane e Kill também mediarão a mesa “Formação, Manutenção e Circulação nos grupos de João Pessoa”, que contará com a participação de integrantes de coletivos teatrais de João Pessoa. O Grupo de Teatro Bigorna apresentará também os primeiros dados colhidos através do mapeamento de equipamentos culturais e grupos de teatro na Paraíba.
O professor do curso de Artes Cênicas da UFPB José Tonezzi mediará ao lado de Christina Streva a mesa-redonda “Os Grupos e a Sociedade”, que contará com a presença de gestores culturais, representantes de instituições de fomento e do poder público.
Nas ações formativas da Mostra estão as vivências “Cameloturgia” com a Cia Carroça de Mamulengos e “Teatro de rua – técnica do ator e criação em grupo no trabalho da Brava Companhia”. E já na segunda-feira (23) tem início a oficina Música Encena, com o músico Beto Lemos, que assina a direção musical do espetáculo “Flor de Macambira” ao lado do músico paraibano Zé Guilherme.
As inscrições para as oficinas podem ser feitas na Sede do Ser Tão Teatro a partir do dia 16/05, de segunda a sexta feira das 14h às 17h30.
Confira a programação completa:
SEGUNDA-FEIRA (23/05)
Oficina: Música Encena
Ministrante: Beto Lemos
Local: Casa de Musicultura
Horário: 09h às 12h
Espetáculo: Flor de Macambira
Grupo Ser Tão Teatro
Local: Praça Largo São Pedro Gonçalves
Horário: 20h
TERÇA-FEIRA (24/05)
Oficina: Música Encena
Ministrante: Beto Lemos
Local: Casa de Musicultura
Horário: 09h às 12h
Conferência: Panorama de Teatro de Grupo no Brasil
Palestrantes: Rosyane Trotta e Kil Abreu
Local: Casa de Musicultura
Horário: 15h às 18h
Espetáculo: Histórias de Teatro e Circo
Cia. Carroça de Mamulengos
Local: Praça Largo São Pedro Gonçalves
Horário: 20h
QUARTA-FEIRA (25/05)
Vivência: Cameloturgia
Ministrante: Cia Carroça de Mamulengos
Local: Casa de Musicultura
Horário: 09 às 12h
Além das Rotundas: Mapeamento dos Grupos da Paraíba- Grupo Bigorna às 15h.
Mesa Redonda: Formação, Manutenção e Circulação nos Grupos
Mediadores: Rosyane Trotta e Kil Abreu
Local: Casa de Musicultura
Horário: 15h30 ás 18h
Espetáculo: Felinda
Cia Carroça de Mamulengos
Local: Praça Largo São Pedro Gonçalves
Horário: 20h
QUINTA-FEIRA (26/05)
Vivência: Teatro de Rua-Técnica do ator e criação em grupo no trabalho da Brava Companhia
Local: Casa de Musicultura
Horário: 09h às 12h
Mesa Redonda: Da Discussão á Ação; Os Grupos e a Sociedade
Mediadores: Christina Streva e José Tonezzi
Local: Casa de Musicultura
Horário: 15h às 18h
Espetáculo: Este Lado para Cima
Brava Companhia
Local: Praça Largo São Pedro Gonçalves
Horário: 20h
SEXTA-FEIRA (27/05)
Espetáculo: Histórias de Sem Réis
Coletivo Alfenim
Local: Praça Largo São Pedro Gonçalves
Horário: 20h
SÁBADO (28/05)
Espetáculo: Silêncio Total
Piollin Grupo de Teatro
Local: Praça Largo São Pedro Gonçalves
Horário: 20h
Saiba mais no site: www.sertaoteatro.com.br/mostra
Informações para a imprensa
Calina Bispo
calina.comunicacao@sertaoteatro.com.br / calina.bispo@gmail.com
83 8891 3334 / 83 9623 9397
CCBB abre edital para inscrições de projetos para 2012/1013
Está aberto o edital do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) para a ocupação de seus espaços culturais em 2012/2013 nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte. O prazo para as inscrições vai até o dia 31 de maio de 2011.
As categorias previstas contemplam as áreas abaixo citadas:
Exposição | Pintura, escultura, fotografia, gravura, instalação, multimídia e outros
Música | Popular, erudita e instrumental
Artes Cênicas | Teatro, dança, performance, circo, ópera
Cinema e Vídeo | mostras e festivais
Programa educativo | oficinas, cursos e visitas orientadas
Idéias | palestras, seminários e conferências
O projeto deverá conter as seguintes informações:
a) Dados do Proponente PF ou PJ: nome, CPF/CNPJ, endereço, telefone, e-mail, currículo;
b) Dados do projeto: área cultural, segmento cultural, título, espaço pretendido;
c) Descrição: descrever, narrar, contar como será o projeto;
d) Justificativa: demonstrar, fundamentar a importância da realização do projeto no cenário cultural e artístico para a sociedade;
e) Sinopse: resumo, síntese do projeto;
f) Ficha técnica: função e nome de todos os participantes do projeto, inclusive breve currículo;
g) Cronograma: fases e períodos da pré-produção, produção e pós-produção do projeto;
h) Orçamento: item orçamentário, quantidade de item necessários, unidade, valor unitário.
Edital
Inscrições
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Paralelo Cia. de Dança apresenta o espetáculo "As 3 Irmãs", no Rio Grande do Norte
Através do Prêmio Klauss Vianna de Dança 2010, com patrocínio da Fundação Nacional de Arte (Funarte) e do Ministério da Cultura, a Paralelo Companhia de Dança está a caminho do Rio Grande do Norte, onde realizarão 3 apresentações do espetáculo "As 3 Irmãs", inspirado na obra de Anton Tchekhov. O grupo, que está em turnê pelo Nordeste, se apresenta no dia 7 em Mossoró (Teatro Municipal Dix-Huit Rosado) e nos dias 9 e 10 em Natal (Barracão Clowns de Shakespeare).
A Paralelo Cia de Dança foi fundada em 2004 e desde então já participou de vários festivais e mostras competitivas, com os espetáculos Dois Cânticos e Uma Canção (2005); Malaki: As Cores da Paixão (2006); As 3 irmãs (2007) e O Castelo (2008 – 2009). Desde a sua fundação até os dias de hoje, a Cia. foi se tornando referência na dança da Paraíba, seja pela constância de seus trabalhos, os quais trazem consigo a marca de uma pesquisa coreográfica bem delineada, seja pelo reconhecimento obtido através de prêmios em mostras e festivais, seja pelo incentivo adquirido por meio de suas subvenções culturais.
No espetáculo, como foi declarado pelas bailarinas, a intenção não é contar a história da aclamada peça de Tchekhov, mas exprimir as emoções e sensações das personagens no contexto da peça. Tudo é retratado através dos movimentos, as agonias, tensões, paixões, fraternidade e nostalgia, daquelas irmãs que estão encarceradas numa casa, numa cidade e numa realidade muito aquém de suas capacidades e anseios. Moscou, além de cenário de suas infâncias felizes, representa para elas a terra prometida, o lugar de possibilidade de realização dos seus sonhos de mudança, que acabam sendo abdicados, diluídos na realidade provinciana e cheia de convenções sociais em que vivem. O espetáculo, forte e sensível, se destaca tanto pela qualidade técnica das bailarinas, quanto pela intensa pesquisa referencial e de movimento de corpo realizada por elas.
ESPETÁCULO DE DANÇA "AS 3 IRMÃS"
Dias: 7 (Teatro Municipal Dix-Huit Rosado - Mossoró), 9 e 10 (Barracão Clowns - Natal)
Hora: 20h
Entrada: R$ 10 e R$ 5 (meia)
Saiba mais sobre a Paralelo Cia. de Dança: www.paralelociadedanca.com
quinta-feira, 24 de março de 2011
Parque dos Patins na Lagoa será palco do espetáculo “Flor de Macambira” durante todo o final de semana
O próximo palco carioca a receber a "Flor de Macambira" é o Parque dos Patins, na Lagoa Rodrigues de Freitas, neste final de semana, de 25 a 27 de março às 19h. O espetáculo é baseado na obra “O Coronel de Macambira”, de Joaquim Cardozo, publicada em 1963, adaptada por Rosyane Trotta e Ser Tão Teatro com direção de Christina Streva.
“Flor de Macambira” segue para o Jardins do CLA da UNIRIO, dia 29 (3ª feira, 20h); e encerra a turnê na Praça da Rua do Mercado, no Centro, no dia 30 de março (4ª feira, 19h).
No Rio, a estreia aconteceu no Campinho-Show, espaço do Grupo Nós do Morro, no Morro do Vidigal, no dia 23 (4ª feira passada). O espetáculo é uma festa popular com música, signos fortes da cultura popular, comicidade e efeitos circenses para contar a história da jovem Catirina, a mais bela flor da Fazenda Macambira.
É a primeira vez que o Ser Tão Teatro, grupo formado na Universidade Federal da Paraíba em 2007, se apresenta na Região Sudeste. Com uma bagagem que pesa quase uma tonelada entre equipamentos de som e luz, cenários, figurinos e adereços, as dezoito pessoas da equipe técnica de “Flor de Macambira” percorrerão de ônibus, até o retorno a João Pessoa, 5.860 km. Desde a estréia em Penedo, Alagoas, em 11 de fevereiro, a montagem foi apresentada em Propriá (SE), Petrolina (PE), Paulo Afonso (BA), Juazeiro (BA), Bom Jesus da Lapa (BA) e Xique Xique (BA), Januária (MG), São Francisco (MG), Pirapora (MG) para um público estimado em dez mil pessoas.
Tipos do cotidiano brasileiro como o coronel sanguinário, o padre mercantilista, o bicheiro corrupto, e o triunvirato do capitalismo: o economista ilusionista, o banqueiro especulador e o marqueteiro enganador vão sendo apresentados, quadro a quadro, no espetáculo. “Flor de Macambira” é uma leitura contemporânea da dramaturgia da década de 60 e, apesar não ignorar a dimensão política original da época, atualiza a narrativa personificando o drama na protagonista, que não existia no texto original de Cardozo. Rosyane Trotta, professora da Escola de Teatro da UNIRIO, assina a dramaturgia em parceria com o Ser Tão. A montagem tem cenário e adereços assinados por Carlos Alberto Nunes, o figurino por Daniele Geammal, e a caracterização por Mona Magalhães. A trilha sonora original é de Beto Lemos, da Cia Carroça de Mamulengos, que assina a direção musical em conjunto com Zé Guilherme, músico da Orquestra Sinfônica da Paraíba. São dois músicos em cena que tocam rabeca, bandolim, escaleta e diversos instrumentos de percussão. O patrocínio é da Chesf, através do Programa Eletrobras de Cultura 2010.
Site do Ser Tão Teatro: www.sertaoteatro.com.br
Hotsite de “Flor de Macambira”: www.sertaoteatro.com.br/flor
Blog: www.sertaoteatroflor.blogspot.com/
Siga-nos no twitter: twitter.com/gruposertao
Serviço:
Flor de Macambira
Com o Grupo Ser Tão Teatro.
Adaptação de Rosyane Trotta e do Grupo Ser Tão Teatro do texto “O Coronel de Macambira de Joaquim Cardoso. Direção de Christina Streva.
Sinopse: A jovem Catirina sucumbe aos vícios e tentações mundanas e, para salvar-se a si e a seu amado, mergulha nas profundezas de sua alma.
Classificação etária: livre.
Duração: 55 minutos.
Entrada franca.
Temporada Rio:
25, 26 e 27 de março:
Parque dos Patins, às 19h.
Lagoa Rodrigo de Freitas - Av. Borges de Medeiros,s/nº.
Capacidade:150 pessoas sentadas
29 de março:
Jardins do Centro de Letras e Artes da UNIRIO, às 20h.
Av. Pasteur, 436 fundos, Urca.
Capacidade:150 pessoas sentadas
30 de março:
Praça da Rua do Mercado, Centro, às 19h.
Capacidade:150 pessoas sentadas
FICHA TÉCNICA – Flor de Macambira
Texto original: “O Coronel de Macambira”, de Joaquim Cardozo
Adaptação: Rosyane Trotta e Ser Tão Teatro
Concepção e Encenação: Christina Streva
Elenco: Cida Costa, Gladson Galego, Isadora Feitosa, Maisa Costa,
Thardelly Lima, Winsthon Aquilles, Zé Guilherme, Anderson Lima
e Rodrigo Costa e Silva
Produção: EmCartaz Empreendimentos Culturais
Outras Informações:
Carla de Gonzales
PAGU Comunicação
(21) 3449-5340 / 9961-0536
carlapagu@gmail.com
Calina Bispo
(21) 8051-7007
quinta-feira, 17 de março de 2011
Paralelo Cia. de Dança circula por sete cidades do nordeste com o espetáculo “As 3 Irmãs”
Pela primeira vez a companhia paraibana se apresentará em novos palcos nordestinos
A Paralelo Cia. de Dança inicia em de março sua primeira turnê com a circulação do espetáculo “As 3 irmãs” por sete cidades do nordeste. O projeto foi contemplado no edital Klauss Vianna 2010, da Fundação Nacional de Arte (Funarte), do Ministério da Cultura. A companhia foi a única da Paraíba, e uma das cinco do nordeste, a ser contemplada com o edital.
“As três irmãs” são três bailarinas em cena. O papel de Olga Prosorov é interpretado alternadamente em cada apresentação por Lília Maranhão e Aretha Paiva. Irina Prosorov ganha vida com Vanessa Queiroga e a última irmã, Marcha Prosorov, é interpretada por Joyce Barbosa, que também assina a coreografia, o figurino e a direção artística do espetáculo. A execução da luz é realizada por Jorge Ribeiro e a produção é da Trato Assessoria e Produção Cultural.
Sinopse
Desenvolvido a partir da obra-prima de Anton Tchekhov, “As três irmãs” contempla a vida de Olga, Marcha e Irina, três irmãs vivendo suas frustrações no interior da Rússia do século XIX, tendo que aprender diariamente a lidar com a ânsia de sonhos maiores juntamente com a ausência da percepção de querer alcançá-los. Tentam, cada uma a sua maneira, sobreviver à imbecilizante monotonia do dia-a-dia. Não possuem mais perspectivas, não têm mais sonhos. A única esperança que lhes resta é de, algum dia, poderem modificar suas vidas e voltarem à terra natal, Moscou. Entretanto, desapercebidamente se deixam envolver pela inútil loucura de continuar fazendo sempre o mesmo, esperando que em algum instante o resultado possa se descobrir diferente.
Além das apresentações, a companhia tem o interesse de promover um debate com os espectadores, sobre a coreografia e a peça teatral, como uma forma de sondar a perspectiva do público nordestino sobre a dança, em específico sobre a dança contemporânea.
Oficina de dança contemporânea
A oficina realizada pela Paralelo terá duração de duas horas e será dirigida para homens e mulheres bailarinos, de formação clássica, moderna ou contemporânea ou outros estilos. O número máximo de alunos é 30, a partir dos 15 anos de idade. A oficina será ministrada pela professora e coreógrafa da companhia, Joyce Barbosa.
Apresentações:
PARAÍBA
Areia: 18 de Março de 2011, Teatro Minerva, 20h
(Workshop 10h às 12h)
Campina Grande: 19 de Março de 2011, Palácio das Artes Suellen Carolini, 20h (Workshop 10h às 12h)
RIO GRANDE DO NORTE
Mossoró: 07 de abril de 2011, Teatro Dui-Huix Rosado, 20h
08 de abril de 2011, Thermas Resort e Hotel, 20h
(Workshop 06/04 no Teatro Dix Huit Rosado, 19h00 às 21h00)
Natal: 09 e 10 de abril de 2011, Barracão Clowns de Shakespeare, 20h
(Workshop dia 10/04 10h às 12h no Teatro Alberto Maranhão)
CEARÁ
Cascavel: 05 de maio de 2011, Casa da Cultura, 20h
(Workshop dia 05/05 10h às 12h)
Fortaleza: 07 e 08 de maio, Sesc Iracema
PERNAMBUCO
Recife: 21 e 22 de maio de 2011, Espaço Compassos, 20h
(Workshop dia 21/05 10h às 12h)
Cia. Paralelo de Dança
Email: paralelociadedanca@gmail.com
Blog: www.paralelociadedanca.com
Twitter: twitter.com/paralelodanca
Youtube: www.youtube.com/paralelociadedanca
Flickr: www.flickr.com/photos/paralelodanca
Trato - Assessoria e Produção Cultural
Kennya Queiroz – produtora
trato.producao@gmail.com (83) 3512 – 6799 / 8836-4514
Inara Rosas – assessoria de comunicação
inararosas@gmail.com (83) 9953-3595 / 8807-1846
segunda-feira, 14 de março de 2011
Ser Tão Teatro apresenta “Flor de Macambira”, peça adaptada da obra de Joaquim Cardozo
Com uma bagagem de quase uma tonelada entre equipamentos de som e luz, cenários, figurinos e adereços, o grupo Ser Tão Teatro se apresenta nas cidades de Belo Horizonte e Rio de Janeiro, percorrendo, de ônibus, 5.860 km até a volta para João Pessoa.
O espetáculo, dirigido por Christina Streva, é uma festa popular com música, comicidade, cor e teatralidade que conta a história da jovem Catirina, a mais bela flor da Fazenda Macambira, que sucumbe aos vícios e tentações mundanas e, para salvar-se a si e a seu amado, mergulha nas profundezas de sua alma. Tipos do cotidiano brasileiro como o coronel sanguinário, o padre mercantilista, o bicheiro corrupto, e o triunvirato do capitalismo: o economista ilusionista, o banqueiro especulador e o marqueteiro enganador vão sendo apresentados, quadro a quadro, no espetáculo.
A montagem é uma leitura contemporânea da dramaturgia da década de 60 e, apesar não ignorar a dimensão política original da época, atualiza a narrativa personificando o drama na protagonista, que não existia no texto de Cardozo. “O autor de O Coronel de Macambira não poupou liberdade poética para enlaçar literatura erudita, crítica social e festa popular. Nós buscamos entrelaçar sua poesia com o Brasil de nosso tempo e a linguagem cênica que emana do jogo vivo dos atores”, diz Rosyane Trotta, professora e pesquisadora da Escola de Teatro da UNIRIO, que assina a dramaturgia em conjunto com o Ser Tão.
“Flor de Macambira” tem cenário e adereços assinados por Carlos Alberto Nunes; o figurino, por Daniele Geammal; e a caracterização, por Mona Magalhães. A trilha sonora original é de Beto Lemos, da Cia Carroça de Mamulengos, e de Zé Guilherme, músico da Orquestra Sinfônica da Paraíba. São dois músicos em cena que tocam rabeca, bandolim, escaleta e diversos instrumentos de percussão.
Em cada cidade visitada, paralelamente às apresentações, é ministrada a oficina Construindo a Cena com o Ser Tão, para atores e não-atores que queiram vivenciar os princípios criativos do Grupo. A atividade é gratuita, a carga horária é de seis horas e a turma é aberta para até 20 pessoas. O patrocínio é da Chesf, através do Programa Eletrobras de Cultura 2010.
Navegue no site do Grupo Ser Tão Teatro: www.sertaoteatro.com.br
Navegue no hotsite de “Flor de Macambira": www.sertaoteatro.com.br/flor
Classificação etária: livre.
Duração: 55 minutos.
Entrada franca.
Apresentações:
BELO HORIZONTE – MG:
Praça Juscelino Kubitschek (Parque JK)
Mangabeiras
17, 18 e 19 de março, às 19h.
Oficinas: Galpão Cine Horto
15 e 16 de março, das 14h às 17h
http://www.galpaocinehorto.com.br
Tel: 31 3481 5580
COMO SE TRATA DE UM ESPETÁCULO DE RUA, O GRUPO INFORMA QUE, UNICAMENTE EM CASO DE CHUVA, A APRESENTAÇÃO SERÁ TRANSFERIDA PARA A PRAÇA DE SERVIÇOS DA UFMG NA PAMPULHA, E TERÁ INCÍO ÀS 18H.
Temporada Rio de Janeiro:
23 de março:
Campinho-Show do Grupo Nós do Morro, ás 19h.
Rua Dr. Olinto de Magalhães, s/nº. Vidigal
Capacidade:150 pessoas sentadas
25, 26 e 27 de março:
Parque dos Patins, às 19h.
Av. Borges de Medeiros,s/nº. Lagoa Rodrigo de Freitas.
Capacidade:150 pessoas sentadas
29 de março:
Jardins do Centro de Letras e Artes da UNIRIO, às 19h.
Av. Pasteur, 436 fundos, Urca.
Capacidade:150 pessoas sentadas
30 de março:
Praça da Rua do Mercado, Centro, às 19h.
Capacidade:150 pessoas sentadas
Produção Rio de Janeiro e Belo Horizonte:
EmCartaz Empreendimentos Culturais
Outras Informações:
Carla de Gonzales
(21) 9961-0536
carlapagu@gmail.com
Calina Bispo
83 8891-3334
calina.comunicacao@setaoteatro.com.br
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